Olá,

Segue o diário do Arnaldo de 25 a 29 de maio.

25 de Maio – Pela Comissão de Educação, Cultura, Desporto, uma audiência pública para tratar das mudanças na área cultural com a reforma administrativa proposta pela PBH. Arnaldo Godoy, presidente da comissão, expôs o argumento que defende há tempos, de que a Fundação possui prerrogativa de Secretaria e que não importa qual órgão cuidará da cultura, se o prefeito não acordar para a importância e transversalidade das políticas culturais e investir recursos significativos na área. Ele sugeriu uma conferência extraordinária de cultura, para que funcionários municipais e artistas possam construir um modelo verdadeiramente democrático de gestão. Outra sugestão, que pode ser mais eficaz, é uma audiência com prefeito, para definir diretrizes e qual o orçamento que ele pretende para a cultura. “Estou aberto ao diálogo”, anunciou.

29 de Maio – Arnaldo Godoy participou do lançamento do edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. Enquanto a PBH completa dois anos sem incentivos ficais, Minas Geras anuncia o maior valor já destinado ao incentivo da produção cultural (R$ 92,3 milhões), com 45% da verba total voltada a projetos de proponentes do interior do estado, promovendo descentralização. Arnaldo destacou a fala do governador Fernando Pimentel: “Mesmo num momento em que o estado precisa aumentar a arrecadação, o investimento na cultura é essencial para proporcionar desenvolvimento social e econômico”.

25 de Maio – A Comissão Especial que estuda o Genocídio dos Jovens Negros em BH, realizou audiência pública para levantar questões para o relatório que começam a desenvolver, com depoimentos de jovens, lideranças do movimento negro e promotoria pública. Ficou agendada uma visita técnica à Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial para recolher dados. A criação da comissão especial, de iniciativa do vereador Arnaldo Godoy, foi motivada pelos números apurados no relatório final da CPI da Câmara dos Deputados, coordenada por Reginaldo Lopes (PT), apontando que a taxa de homicídios de negros em relação à de brancos mais que duplicou em um período de dez anos. De acordo com Godoy, as causas dessa violência são históricas e têm suas raízes nas centenas de anos de escravidão, que fazem com que, até hoje, os negros se encontrem na base da pirâmide social brasileira, carecendo de políticas públicas que ajudem a incrementar sua condição econômica e inclusão na sociedade.

29 de Maio – O Programa Superar, que elabora, coordena e executa políticas públicas de esporte e lazer para pessoas com deficiência, foi tema de audiência pública solicitada por Arnaldo Godoy. No contato com o novo secretário de Esportes, Bebeto de Freitas, Arnaldo tratou da reativação e consolidação do Superar, instituído na gestão Patrus Ananias (1994). O encontro contou com mais 300 participantes e mostrou ao secretário a importância do projeto para atividades físicas, prática de esportes, reabilitação e socialização de centenas de pessoas com deficiência. O secretário apresentou a proposta de ampliar o programa para outros espaços da cidade e Arnaldo Godoy, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte se comprometeu a envolver o Legislativo para pressionar a garantia de recursos.

EM PAUTA – No dia 12 de junho, a Câmara Municipal, por meio do vereador Arnaldo Godoy homenageia quatro sambistas que atuam em BH, como parte da comemoração do Centenário do Samba — Dóris do Samba, Aline Calixto, Fabinho do Terreiro e Mestre Conga, de 90 anos, pioneiro do samba-enredo e um dos fundadores da Escola de Samba Inconfidência Mineira (1950). “Junto com outras manifestações africanas, o batuque simboliza o resgate, a autoafirmação e resistência do povo negro na nova terra. Há um século, já amadurecido e batizado de samba, o batuque transformou-se na identidade cultural que une todo um país. Parodiando Dorival Caymmi 'Quem não gosta do samba bom sujeito não é; Ou é ruim da cabeça ou doente do pé.'”, brincou Godoy.